As unidades da rede de saúde de Bandeirantes oferecem atendimento especializado, com dois psicólogos que atendem de segunda a sexta-feira. Também pode ser agendada consulta com psiquiatra. 

A saúde mental é uma das principais preocupações da humanidade, antes relegada ao preconceito e a adjetivos pouco respeitosos, o assunto vem conquistando cada vez mais a atenção do poder público e das organizações sociais. Contribuíram para isso diversas figuras de destaque no mundo do esporte e em outros segmentos que expuseram publicamente o problema, como a americana Simone Biles, campeã olímpica de ginástica artística, que chocou o mundo ao abandonar as competições para cuidar de sua saúde.

Segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), mais de 1 bilhão de pessoas vivem com algum tipo de transtorno mental atualmente, situação agravada pela Covid-19. Para a psiquiatra e professora do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) os principais transtornos mentais mais frequentes são os depressivos e os ansiosos.

“A saúde mental é um componente integral e essencial da saúde. Um ambiente que respeita e protege a saúde, a educação, o trabalho, a moradia e o bem-estar dos indivíduos nos vários momentos de seu desenvolvimento é a base da promoção da saúde mental”, diz a psiquiatra.

Janeiro Branco 

A Campanha Janeiro Branco começou em 2014, e faz parte do calendário oficial do Ministério da Saúde. Ela foi criada pelo psicólogo e palestrante, Leonardo Abrahão, para chamar a atenção sobre a importância da saúde mental para as relações humanas. 

Confira o site oficial da campanha: https://janeirobranco.com.br/

Ricardo Maia / Asscom

A palestra será ministrada pela coordenadora do programa em Bandeirantes, Mariana Altíssimo. 

Dando continuidade as ações do Janeiro Roxo, campanha de conscientização sobre a Hanseníase, a Prefeitura de Bandeirantes e a Secretaria de Saúde realizam amanhã (18), na EESF Ciro Abdo, às 7h30, palestra sobre os sinais e sintomas da doença e a importância do diagnóstico precoce. 

A responsável técnica do Programa de Combate a Hanseníase, Mariana Altíssimo, destaca que apesar de haver muito preconceito a doença tem tratamento e cura. “Se a pessoa não tratar ela vai continuar transmitindo, principalmente, para as pessoas que moram na mesma casa ou para aquelas que ela tem um contato mais próximo” alerta.

Ela destaca ainda que se o paciente não quiser buscar atendimento, pode agendar uma visita a seu domicílio com o agente de saúde. O diagnóstico pode ser feito pela forma clínica, através do exame da baciloscopia da linfa ou através de uma avaliação neurológica simplificada realizada por um fisioterapeuta. O tratamento é realizado somente pelo SUS. 

Número de casos no Brasil preocupa as autoridades

O Brasil ocupa a segunda posição na relação de países com o maior número de casos de Hanseníase, ficando atrás apenas da Índia. Dados do Ministério da Saúde indicam que o Brasil notifica cerca de 30.000 novos casos da doença por ano.

A doença é transmitida pela respiração e a partir do contato com pacientes ainda não tratados. O agente causador da Hanseníase é a bactéria Mycobacterium leprae ou bacilo de Hansen, e acomete principalmente pessoas que vivem em condições precárias de moradia e saneamento. 

Sinais e Sintomas

• Manchas (esbranquiçadas, amarronzadas e avermelhadas) na pele com mudanças na sensibilidade dolorosa, térmica e tátil.
• Sensação de fisgada, choque, dormência e formigamento ao longo dos nervos dos membros
• Perda de pelos em algumas áreas e redução da transpiração
• Inchaço e dor nas mãos, pés e articulações
• Dor e espessamento nos nervos periféricos
• Redução da força muscular, sobretudo nas mãos e pés
• Caroços no corpo
• Pele seca
• Olhos ressecados
• Feridas, sangramento e ressecamento no nariz
• Febre e mal-estar geral

Confira mais informações na página da campanha:https://www.sbd.org.br/janeiro-roxo/

Ricardo Maia / Asscom