A Prefeitura de Bandeirantes lançou informativo para alertar a população sobre os riscos do consumo de carne clandestina, que não passa pelos controles de segurança sanitária dos órgãos reguladores.
A prática é crime, com pena de até 5 anos de detenção, e pode trazer diversos problemas à saúde de quem ingere este tipo de produto, como contaminações e doenças transmitidas dos animais para as pessoas (tuberculose e brucelose).
O problema ocorre porque, na maioria das vezes, o abate é realizado em locais impróprios, sem a estrutura necessária e sem higiene adequada.
Segundo a veterinária da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente de Bandeirantes (SEMAP), Edmauren Zattar, é importante a população ficar atenta e observar se o estabelecimento possui as licenças adequadas para comercializar a carne, que devem ficar em local visível.
“O comércio tem que ter o alvará de funcionamento da prefeitura, licença da vigilância sanitária municipal e, no caso de fabricação de produtos de origem animal, como linguiça, carne de sol e charque, o certificado de adesão ao SIM (Sistema de Inspeção Municipal)”.
A campanha é uma parceria da SEMAP, Cointa (Consórcio Intermunicipal para o Desenvolvimento Sustentável da Bacia Hidrográfica do Rio Taquari), Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal e Prefeitura de Bandeirantes.
Como Denunciar?
Existem vários canais para o consumidor denunciar irregularidades, CONFIRA ABAIXO:
- Vigilância Sanitária Municipal – (67) 99926-2497 ou pelo e-mail: visaband20223@gmail.com
- Iagro Bandeirantes – (67) 99961-9205 ou através do canal de denúncias: https://falabr.cgu.gov.br
- Núcleo do Direito do Consumidor do Ministério Público Estadual – (67) 3316- 2903 ou pelo e-mail: nudecon@mpms.mp.br
- Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (Decon) – (67) 99987-9964
- Cointa – e-mail: cointabandeirantesms@gmail.com
- Procon/MS – https://portalservicos.procon.ms.gov.br/
Informativo Semap: Informativo- carne clandestina
Ricardo Maia/Ascom
Foto: Divulgação Polícia Civil