Vacinação contra a Influenza está liberada para toda a população de Bandeirantes

Bandeirantes segue determinação da Secretaria de Estado de Saúde que alertou para a gravidade do cenário epidemiológico em Mato Grosso do Sul 

A Secretaria de Saúde de Bandeirantes abriu, à partir de hoje (17), a vacinação contra a Influenza para toda a população. A medida deve-se ao aumento de casos de gripe e doenças respiratórias e a baixa adesão a vacinação, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (SES) apenas 26,03% das pessoas dos grupos prioritários receberam a imunização.

A vacinação está liberada nos ESFs Gedeão Nogueira e Ciro Abdo das 07h20 às 10h40 e das 13h20 às 16h40. Podem se vacinar todas as pessoas à partir dos 6 meses de idade. Segundo o último boletim divulgado pela SES, no dia 10 de maio, somente esse ano já foram confirmados 3.006 casos de Srags (Síndromes Respiratórias Graves), com 22 óbitos no Estado.

O prefeito Gustavo Sprotte destacou que a prevenção evita a ocorrência de casos mais graves, “a população precisa se conscientizar sobre a importância da vacinação que protege e impede, por exemplo, que as pessoas cheguem a ser hospitalizadas, por isso, convocamos toda a população a se imunizar”.

Para a coordenadora estadual de Vigilância Epidemiológica da SES Ana Paula Goldfinger a ampliação tem como objetivo aumentar a quantidade de pessoas imunizadas e com isso diminuir a circulação dos vírus. “Precisamos aumentar a cobertura vacinal independente de grupos, estamos com aumento de pessoas hospitalizadas e óbitos por Srags e Influenza (doenças causadas por vírus respiratórios). Infelizmente as pessoas elencadas como prioridade pela sua vulnerabilidade não entenderam ainda a gravidade das doenças respiratórias e suas consequências”, afirmou. 

A ampliação da oferta da vacina para a população geral também ocorre como forma de medida preventiva para abrandar sintomas de síndrome gripal e síndrome respiratória aguda grave, especialmente nas crianças. Outro fator que levanta um alerta é a chegada do inverno e das temperaturas baixas o que favorece a disseminação do vírus. 

Ricardo Maia / Asscom