Durante toda essa semana a Coordenadoria de Endemias da Semusa (Secretaria Municipal de Saúde) realiza, nas escolas municipais de Bandeirantes, a Semana de Conscientização sobre o Aedes aegypti. Na ação são levadas informações, através de palestra e apresentação teatral, sobre o combate ao mosquito transmissor dos vírus da dengue, da febre Chikungunya e do Zika vírus.
Ontem (24) a equipe da Endemias esteve no CMEI Raílson Ferreira dos Santos e a programação segue até sexta-feira (28) com apresentação na Escola Municipal Patotinha. No mesmo dia a coordenadoria realiza o Dia D de combate a dengue com uma blitz educativa na rotatória do Sicredi.
Segundo a coordenadora de Endemias, Renata Silvério, as crianças são um grupo prioritário para o enfrentamento ao mosquito porque elas “vão ensinar em casa aos seus pais”.
“A criança dificilmente esquece o que aprende e se, desde cedo, conseguimos conscientiza-las sobre a prevenção às doenças transmitidas por vetores elas podem nos ajudar com os cuidados para que não tenhamos mais casos em nosso município”, afirmou Renata.
Outra preocupação da coordenadora é com a chegada do período de maior incidência da doença, que se dá entre dezembro e março, por causa do clima quente e chuvoso que favorece a proliferação do Aedes aegypti.
Apresentação teatral
Com o título “Xô dengue! Um mosquito não é maior que um município”, o peça retrata, com uma linguagem acessível para as crianças, a importância dos cuidados em casa para evitar a doença. Na história o personagem principal – Seu Zezinho – contrai a dengue mesmo com o alerta dos agentes de endemias sobre a limpeza de seu quintal. Depois de se recuperar ele recebe novamente a visita dos agentes e diz estar conscientizado sobre a importância dos cuidados com os focos do mosquito.
Boletim da Dengue
Dados do último Boletim Epidemiológico da SES/MS (Secretaria Estadual de Saúde), publicado ontem (24), mostram que Bandeirantes tem 78 casos prováveis de dengue registrados neste ano.
A Rede Municipal de Saúde oferece a vacina contra a dengue nos ESFs (Estruturas de Saúde da Família) Gedeão Nogueira da Rocha e Ciro Abdo. O imunizante é indicado para crianças e adolescentes dos 10 aos 14 anos.
Ricardo Maia/Ascom
Foto: Assessoria Semusa
