Prefeitura e Departamento de Trânsito promovem campanha Maio Amarelo em Bandeirantes

Campanha conta com o apoio da Câmara Municipal e do Sicredi

Com o objetivo de conscientizar a população sobre os riscos do trânsito, a Prefeitura e o Departamento Municipal de Trânsito de Bandeirantes (Demtrab) lançaram nesta segunda-feira (12) a campanha do Maio Amarelo, que neste ano tem como tema “Mobilidade Humana, Responsabilidade Humana”.

A campanha alerta sobre como o comportamento do motorista contribui para o aumento das estatísticas negativas de trânsito. Questões como ansiedade, pressa, desatenção e velocidade estão entre os principais causas de ocorrências.

No Brasil, segundo dados da organização que coordena a campanha, morrem quase 100 pessoas por dia em acidentes no trânsito.

O prefeito Marcelo Abdo destacou a importância de campanhas educativas para conscientizar a população. “O Maio Amarelo é um ótima oportunidade para informarmos e conscientizarmos as pessoas sobre os riscos que todos corremos no trânsito. Nossa intenção é fomentar um ambiente de paz, onde pedestres, ciclistas e motoristas se respeitem e cumpram as normas, só assim poderemos avançar e fazer de Bandeirantes uma cidade sem acidentes”.

Atlas da violência

Segundo o Atlas da Violência divulgado hoje (12), pelo Ipea (Instituto de Pesquisas Aplicadas), no ano de 2023 foram 34,8 mil mortes no trânsito. Mato Grosso do Sul está em 6º lugar entre os estados com mais mortes, com índice de 24,2 mortes a cada 100 mil habitantes.

De acordo com o diretor do Demtrab, Leonardo Leite, serão realizadas palestras nas escolas e blitz educativa em parceria com a Polícia Militar. “A intenção é chamar a atenção da sociedade para essa questão que causa sofrimento para tantas famílias. Como está descrito no tema da campanha a mobilidade é uma responsabilidade humana, por isso, está em nossas mãos diminuir os índices de violência no trânsito”, afirmou.

As mortes no trânsito estão em alta desde 2020, segundo o relatório do Ipea a “violência nos transportes é tratado como um grave problema de saúde pública, com níveis de mortalidade comparáveis aos homicídios intencionais”.

Ricardo Maia/Ascom