Os principais sintomas da meningite são febre, dor de cabeça e rigidez na nuca
Após a confirmação do primeiro caso de meningite bacteriana esse ano, em uma criança residente em Bandeirantes, a Secretaria de Saúde lançou, essa semana, uma campanha de vacinação contra a doença. A vacinação é aberta mas o grupo prioritário são as crianças de 1 a 6 anos que não tomaram a dose de reforço e adolescentes de 11 a 14 anos, na mesma situação. Os responsáveis podem se dirigir aos ESFs (Estratégia Saúde da Família) Vereador Gedeão Nogueira da Rocha e Ciro Abdo para a imunização. O horário de funcionamento das unidades é de segunda a sexta-feira das 7 às 11h e das 13 às 17h.
A meningite é uma doença que ocorre pela inflamação nas meninges, que são membranas protetoras que revestem o cérebro e a medula espinhal. Na maioria dos casos é causada por infecção bacteriana ou viral. A vacinação é a melhor prevenção contra a enfermidade que, se não tratada, pode levar a morte.
Abaixo algumas informações sobre as formas de transmissão:
Meningite Viral
As meningites virais podem ser transmitidas de diversas maneiras a depender do vírus causador da doença.
No caso dos Enterovírus, a contaminação é fecal-oral, e os vírus podem ser adquiridos por contato próximo (tocar ou apertar as mãos) com uma pessoa infectada; tocar em objetos ou superfícies que contenham o vírus e depois tocar nos olhos, nariz ou boca antes de lavar as mãos, trocar fraldas de uma pessoa infectada, beber água ou comer alimentos crus que contenham o vírus. Já os arbovírus são transmitidos por meio de picada de mosquitos contaminados.
Meningite Bacteriana
Geralmente, as bactérias que causam meningite bacteriana se espalham de uma pessoa para outra por meio das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. Já outras bactérias podem se espalhar por meio dos alimentos, como é o caso da Listeria monocytogenes e da Escherichia coli.
É importante saber que algumas pessoas podem transportar essas bactérias sem estarem doentes. Essas pessoas são chamadas de “portadoras”.
A maioria dessas pessoas não adoece, mas ainda assim pode espalhá-las para outras pessoas.
Fonte: Ministério da Saúde
Ricardo Maia / Asscom