Bandeirantes recebe desde ontem (18) capacitação de combate a leishmaniose realizada pelo Centro de Controle de Vetores (CECV), da Secretaria Estadual de Saúde (SES). A ação é destinada aos agentes comunitários, agentes de endemias e a vigilância sanitária. A iniciativa ocorre após a identificação de um caso em uma pessoa que veio com a doença do município de Três Lagoas.
Além das aulas teóricas, os agentes passaram por curso de técnicas de borrifação e aplicação de inseticida. A equipe de controle de endemias também instalou, em conjunto com os técnicos da SES, 10 armadilhas luminosas CDC, da sigla em inglês – “Center on Diseases Control and Preventions” que significa Centro de Controle e Prevenção de Doenças, para verificar a existência do flebótomo, também conhecido por mosquito-palha, que é o vetor do protozoário Leishmania chagasi, causador da doença.
As armadilhas ficarão instaladas por três dias e passarão por coleta diária para análise e identificação de possíveis vetores e posterior aplicação do inseticida. A coordenadora de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde, Renata Silvério explicou que o caso identificado está sendo monitorado e que será realizado o bloqueio de 9 quarteirões em torno da residência para a realização de ações de prevenção e erradicação de possíveis vetores.
A capacitação foi realizada pelos técnicos da CECV, Altair Rufino Serafim e Marcos Alves da Silva. Abaixo algumas dicas importantes para a prevenção da Leishmaniose.
- Mantenha a casa limpa e o quintal livre dos criadores de insetos. O mosquito-palha vive nas proximidades das residências, preferencialmente em lugares úmidos, mais escuros e com acúmulo de material orgânico. Ataca nas primeiras horas do dia ou ao entardecer;
- Coloque telas nas janelas e embale sempre o lixo;
- Cuide bem da saúde do seu cão. Ele poderá transformar-se num reservatório doméstico do parasita que será transmitido para pessoas próximas e outros animais não diretamente, mas por meio da picada do mosquito vetor da doença, quando ele se alimenta do sangue infectado de um hospedeiro e inocula a Leishmania em pessoas ou animais sadios que desenvolvem a doença;
- Lembre-se de que os casos de leishmaniose são de comunicação compulsória ao serviço oficial de saúde.
Ricardo Maia / Asscom
Com informações Portal da Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ