A prevenção se dá pela vacinação contra o HPV, antes do início da vida sexual, e pelo exame preventivo de Papanicolau ou citopatológico, que podem detectar as lesões precursoras. Quando as alterações que antecedem o câncer são identificadas e tratadas é possível prevenir a doença em 100% dos casos
Em março é comemorado o Dia da Mulher e também é o mês da campanha de conscientização sobre o câncer de colo de útero. Conhecido como Março Lilás a campanha faz o alerta sobre o aumento da incidência e as formas de prevenção para esse tipo de câncer, que é o terceiro mais incidente entre as mulheres, segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer).
O tumor se desenvolve a partir de alterações no colo do útero, chamadas de lesões precursoras, e que são totalmente curáveis. Se não houver o tratamento as lesões podem se transformar em câncer.
O aparecimento das lesões está associada a infecção persistente do vírus HPV (papilomavírus humano), que é sexualmente transmissível e não apresenta sinais nos estágios iniciais. Conforme a doença avança podem aparecer sangramento vaginal, corrimento e dor, nesses casos a orientação é procurar um posto de saúde para tirar as dúvidas e investigar os sinais e sintomas.
O Inca estima que até o ano de 2025, 17 mil mulheres sejam diagnosticadas com a doença, o que corresponde a 15,3 casos para cada 100 mil mulheres.
Para mais informações acesse o endereço eletrônico do Inca: https://www.gov.br/inca/pt-br/acesso-a-informacao/perguntas-frequentes/hpv
Ricardo Maia / Asscom